domingo, 29 de agosto de 2010

75 anos sem Chiquinha Gonzaga

Há 75 anos morria um dos maiores nomes da história da música brasileira: Chiquinha Gonzaga. Infelizmente quando se aborda esse personagem incomparável, tende-se a repetir à exaustão aquela abordagem meio mala de “estava à frente de seu tempo”. Não, ela não estava à frente de seu tempo. Ela foi algo mais importante que isso. Junto com Ernesto Nazareth, Chiquinha Gonzaga foi o membro mais talentoso de uma geração de artistas que inventou a moderna música brasileira. Em outras palavras, ela capitaneou a transição da nossa música para o mundo do profissionalismo, do entretenimento de massas. A geração anterior ainda circulava apenas nos salões e na venda de partituras. A geração seguinte já nasceu dentro do universo do disco e do rádio. O elo perdido foi a geração que Chiquinha e Nazareth comandaram.
Naturalmente que se tratando de composições já muito antigas (quase todas centenárias a essa altura), sua obra envelheceu. Inevitavelmente sentimos algum estranhamento perante gêneros musicais que não fazem parte do repertório brasileiro há décadas. Mas me parece que ainda se pode ouvir bem muitas de suas músicas. Claro que “Ó Abre Alas”, primeira grande marchinha carnavalesca da nossa história, é hors-concours nesse quesito. Mas há mais, abaixo vão algumas sugestões.
Primeiro a fenomenal “Gaúcho”, mais conhecida como “Corta-Jaca”, que Chiquinha compôs para Zizinha Maxixe, peça de teatro musicado de 1897. Depois, “Atraente”, seu primeiro grande sucesso, de 1877. Depois a bela “Lua Branca.

Francisca Edwiges Neves Gonzaga, mais conhecida como Chiquinha Gonzaga, (Rio de Janeiro, 17 de outubro de 1847 — Rio de Janeiro, 28 de fevereiro de 1935) foi uma compositora, pianista e regente brasileira.

Foi a primeira chorona, primeira pianista de choro, autora da primeira marcha carnavalesca (Ô Abre Alas, 1899) e também a primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. No Passeio Público, há uma herma em sua homenagem, obra do escultor Honório Peçanha.

Filha de um general do Exército Imperial e de uma mãe humilde e mulata, Chiquinha Gonzaga foi educada numa família de pretensões aristocráticas (seu padrinho era o Duque de Caxias). Fez seus estudos normais com o Cônego Trindade e musicais com o Maestro Lobo. Desde cedo frequentava rodas de lundu, umbigada e outras músicas populares típicas dos escravos.

Aos 11 anos, inicia sua carreira de compositora com uma música natalina, Canção dos Pastores. Aos 16 anos, por imposição da família, casou-se com Jacinto Ribeiro do Amaral, oficial da Marinha Imperial. Não suportando a reclusão do navio onde o marido servia e as ordens para que não se envolvesse com a música, Chiquinha separou-se.

Consegue, finalmente, abandoná-lo, levando consigo o filho mais velho, João Gualberto. Após a separação, envolveu-se em 1867 com o engenheiro João Batista, mas acaba por não aceitar suas aventuras extraconjugais. Separa-se e passa a viver como musicista independente, tocando piano em lojas de instrumentos musicais. Deu aulas de piano para sustentar o filho e obteve grande sucesso, tornando-se também compositora de polcas, valsas, tangos e cançonetas. Ao mesmo tempo, uniu-se a um grupo de músicos de choro, que incluía ainda o compositor Joaquim Antônio da Silva Calado, apresentando-se em festas.

Chiquinha conheceu João Batista Fernandes Lage, por quem se apaixonou. Na época, tinha 52 anos e João Batista 16, o que fez com que ela o adotasse como filho para viver esse grande amor. Suas filhas, Maria do Patrocínio e Alice Maria, entraram na justiça para provar que João não era filho legítimo, mas não levaram a causa adiante. Chiquinha morreu ao lado de João Batista, em 1935, quando começava Carnaval.

A necessidade de adaptar o som do piano ao gosto popular valeu a Chiquinha Gonzaga a glória de tornar-se a primeira compositora popular do Brasil. O sucesso começou em 1877, com a polca 'Atraente'. A partir da repercussão de sua primeira composição impressa, resolveu lançar-se no teatro de variedades e revista. Estreou compondo a trilha da opereta de costumes "A Corte na Roça", de [1885] Em 1911, estreia seu maior sucesso no teatro: a operetaForrobodó, que chegou a 1500 apresentações seguidas após a estreia - até hoje o maior desempenho de uma peça deste gênero no Brasil. Em1934, aos87 anos, escreveu sua última composição, a partitura da peça "Maria". Foi criadora da célebre partitura da opereta "A Jurity", de Viriato Correia.

Viaja pela Europa entre 1902 e 1910, tornando-se especialmente conhecida em Portugal, onde, escreve músicas para diversos autores. Chiquinha participou ainda, ativamente, da campanha abolicionista e da campanha republicana, e foi fundadora da Sociedade Brasileira de Autores Teatrais. Ao todo, compôs músicas para 77 peças teatrais, tendo sido autora de cerca de duas mil composições. em gêneros variados: valsas, polcas, tangos, lundus, maxixes, fados, quadrilhas, mazurcas, choros e serenatas.

fonte: letras.com.br e 171nalata.wordpress.com


Tributo a Chiquinha Gonzaga:
por Karine Serrano

1.  Flor amorosa (Catulo da Paixão Cearense e Joaquim Antônio Calado)
2.  Lua Branca, 
3. Os Namorados Lua, 
4. Atraente, 
5. Santa, 
6. Água do Vintém,
7. A Brasileira, 
8. Revés, 
9. A Bota do Diabo, 
10. Machuca, 
11. Ô Abre Alas, 
12. Corta Jaca


segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Karine Serrano e Grupo Essência - na Revirada Cultural

Dia 17 (terça-feira)  as 18h na  Rua do Lazer - Centro
Karine Serrano e Grupo Essência - na Revirada Cultural
Reny Cruvinel, Karine Serrano, David, Alberto e Romero Fonseca

Acabamos de Ensaiar... e ficou demais!!! Vale conferir...
Esperamos vcs de K
bjokas

domingo, 15 de agosto de 2010

Goiânia Vive o Choro: Karine Serrano e Grupo Chorare

Karine Serrano e Grupo Chorare 
dia 16 de agosto (segunda-feira)
17h – Goiânia Vive o Choro
         Karine Serrano e Grupo Chorare
         Terminal Pe. Pelágio


http://www.youtube.com/watch?v=RmwuYfmRjaA
--
bjo de k

domingo, 1 de agosto de 2010

POR AÍ...

Foi muito bom...
O prestígio... a música...
os amigos...
o Choro... o Samba...